A Disney Ariel em ‘A pequena sereia’. O fato de a atriz ser negra causou uma grande ry escolheu Halle Bailey, cantora e atriz norte-americana, para ser a protagonistaevolta por parte dos fãs adultos.
Vanessa Centeno
A nova versão do clássico da Disney ‘A Pequena Sereia’, programada para estrear em março de 2023, está recebendo muitos comentários negativos por parte dos fãs. O motivo da revolta é a cor de pele da atriz Halle Bailey, escolhida para interpretar o papel principal.
Lançado no dia 8 de setembro, o trailer do filme já ultrapassou 1,5 milhão de dislikes.
Mesmo sendo notável o talento da atriz para interpretar o papel, Halle tem sofrido inúmeros ataques racistas nas redes sociais, com frases como “Ariel é branca, aceitem isso” e citações no twitter com a hashtag #nomyariel (não é a minha Ariel).
Os ataques foram tão intensos que uma das dubladoras da animação de 1991, Marisa Leal, se sentiu no dever de ir ao público, por meio de um vídeo, defender a atriz, que recebeu tantos dislikes pelo fato de não ser branca e ruiva.
Porque os adultos se revoltaram?
Apesar de as crianças terem reações positivas ou até mesmo indiferentes ao fato de Ariel ser interpretada por uma mulher preta, pessoas adultas se mostraram extremamente agressivas e irritadas com a escolha do elenco.
O psicólogo Luiz Mafle explica que com o tempo, o cérebro humano acaba criando padrões que se tornam cada vez mais rígidos com o passar dos anos. Em um primeiro momento, o recebimento de uma nova informação tem tendência a ser agressivo, mas a partir do momento que ela começa a ser repetida, a pessoa vai se familiarizando para, no final, até mesmo gostar.
A reação inicial é como se fosse uma defesa daquilo que é estranho, e em um primeiro momento a tendência do ser humano é agredir.
Nós fomos criados em um padrão em que apenas pessoas brancas eram representadas como bem sucedidas. É por isso que, quando outros tipos de pessoas são mostrados ocupando esse lugar de destaque, a primeira reação humana é agir como se isso fosse algo errado ou perigoso, destaca o professor de saúde.
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